Ele é pernambucano, muita gente pensa que o mesmo é lagartense, papa-jaca, seu nome é Antenor Nunes. Por uma questão de Justiça é necessário que a Câmara de Vereadores de Lagarto-SE dê-lhe o título de Cidadão Lagartense, afinal o cantor e poeta Antenor Nunes bem divulga Lagarto.
Antenor Nunes nasceu em Buíque-PE , terra visitada por Lampião no tempo do Cangaço.
Escrevi um poema O SINO DA IGREJA DA PIEDADE, que eu dedico ao amigo violeiro e poeta.
O SINO DA IGREJA DA PIEDADE
O sino da Igreja da Piedade
Grita dlim-dlim-dlim...
Um cachorro rueiro dá atchim.
Toda gente da cidade
Vive e luta sem fim!
Uma criança sorri!
O sino continua dlim-dlim-dlim.
O boateiro diz: "Assim vi."
O mendigo na porta do templo em lamento:
"Pelo amor de Nossa Senhora da Piedade,
Meu dê uma esmola,
Tenha pena de mim!"
A beata em passos lentos
Vá e veja, vai à Igreja.
Corre o vento,
Vida com tempo,
Ó meu amor!
Vida, vida do interior.
Sem essa de tanta pressa,
Sai, sai, sai dessa!
Bom é colher a flor,
Volta ao jardim,
Ai de mim!
O sino ainda em dlim-dlim-dlim...
Nega, ó negra Folô
A escravidão acabou!
Nada de Sinhá e nem Nonô,
Vamos misturar as raças,
Amor é sem cor.
A vida é assim
Foi Deus quem pintou.
O sino afirma dlim-dlim-dlim
Na Igreja da Piedade, templo do Senhor!
Dlim-dlim-dlim-dlim-dlim-dlim-dlim...
Antenor Nunes nasceu em Buíque-PE , terra visitada por Lampião no tempo do Cangaço.
Escrevi um poema O SINO DA IGREJA DA PIEDADE, que eu dedico ao amigo violeiro e poeta.
O SINO DA IGREJA DA PIEDADE
O sino da Igreja da Piedade
Grita dlim-dlim-dlim...
Um cachorro rueiro dá atchim.
Toda gente da cidade
Vive e luta sem fim!
Uma criança sorri!
O sino continua dlim-dlim-dlim.
O boateiro diz: "Assim vi."
O mendigo na porta do templo em lamento:
"Pelo amor de Nossa Senhora da Piedade,
Meu dê uma esmola,
Tenha pena de mim!"
A beata em passos lentos
Vá e veja, vai à Igreja.
Corre o vento,
Vida com tempo,
Ó meu amor!
Vida, vida do interior.
Sem essa de tanta pressa,
Sai, sai, sai dessa!
Bom é colher a flor,
Volta ao jardim,
Ai de mim!
O sino ainda em dlim-dlim-dlim...
Nega, ó negra Folô
A escravidão acabou!
Nada de Sinhá e nem Nonô,
Vamos misturar as raças,
Amor é sem cor.
A vida é assim
Foi Deus quem pintou.
O sino afirma dlim-dlim-dlim
Na Igreja da Piedade, templo do Senhor!
Dlim-dlim-dlim-dlim-dlim-dlim-dlim...
Oswald Abreu